quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Passou o carnaval, passou a semana da esbórnia. Não lembro de muita coisa, não. Nossa, essa época realmente faz um mal danado. Ainda bem que eu não bebo............. bem....... Isso não vem ao caso. Hoje eu quero falar é de algo muito mais importante. Em plena semana de carnaval, muita festa aconteceu, e não foi pela folia e sim por dois aniversários dos mais importantes da minha vida: Marco Aurélio e Maria Alice.
É isso aí. Os dois fazem aniversário com seis dias de diferença. Foi no ano de 2012 que eu tive a grande mudança na minha vida (longa história). Soube que eu teria um molecão, meu filhote, segundo filho, pois já tinha a Ana. Nasceu dia 15 de fevereiro de 2012, já em plena folia. Mais um flamenguista folião nesse Rio de Janeiro. Foi tudo tranquilo, um parto calmo, sem problemas, e lá estava eu com o herdeiro de meus palácios, carros e títulos. 

Ah se tudo fosse fácil. Eu até gostaria de postar uma foto aqui que mostra bem o que foram os dois primeiros meses do Marco, mas se eu o fizer Amanda me mata, pois a cara dela era de zumbi. Até descobrirmos que ele sofria da maldição do refluxo, foi um mês inteiro sem dormir. Os desfiles de escola de samba daquele ano vimos inteiros, ao vivo, de ponta a ponta, tanto de SP ( que à época era transmitido pela Globo) quanto o do RJ. Depois do primeiro mês ele melhorou do refluxo, mas não do sono de passarinho. Ah que época gloriosa para um cara como eu, que presa tanto pela preguiça.

Bem, lembro que foi nessa época que conhecemos nossos grandes amigos, Vanessa e Rodrigo, e foi em uma viagem com eles, em junho do mesmo ano do nascimento do Marco, que descobrimos que viria a Alice ( sou rápido no gatilho, né? ). Vamos fazer o que? Chorar? Vamos abraçar a causa, tá no inferno abraça. 

Mal podíamos esperar o que vinha por aí, logo de cara, antes mesmo de nascer, a pequena talibã apronta a primeira dela.

Foi uma gravidez brabeira que culminou com o nascimento prematuro da minha caçula, seis dias após o aniversário de um ano do Marco Aurélio, ou seja, tivemos que adiar a festa do coitado, ele vai se vingar quando crescer.

Foram 40 dias dentro de uma UTI neonatal esperando para poder sair de lá com ela e voltar para casa com a família toda. Enfim saímos. Alice era boa de travesseiro, dormia bem, comia bem, mas nada podia ser perfeito. Começam os problemas, e não to dizendo as bagunças dela e sim os seus problemas respiratórios. Alice emenda uma pneumonia atrás da outra, devido à falta de maturação do seu pulmão ainda na gravidez. No seu aniversário de um ano ela cai internada pela terceira ou quarta vez, já até esqueci, e dessa vez por algo bem chato, uma cirurgia no coração, causada por um problema de criança prematura. Não feliz em acabar com a festa do Marco de um ano, ela acaba com a dela de um e a dele de dois. Ai, ai, essa minha terrorista.


Esse ano foi diferente. Os dois em casa, os dois comemorando juntos. É bem verdade que, por incrível que pareça, Alice está com pneumonia novamente, mas hoje em dia ela já é bem mais forte, não cai doentinha. Hoje eu tenho esses dois comigo todo dia, ela aprontando coisas que ninguém imagina. Para terem uma ideia, ela já rolou a escada da nossa casa duas vezes, e olha que a escada tem porta, mas o que segura a Alice? Até na escola as professoras já reclamaram dela, uma pestinha de apenas dois anos. O Marco, com suas manhas diárias, brinca de ser gostoso. Chorão, carinhoso, demais, demais.  É sensacional chegar em casa, nesse calor maldito, cansado, mas ter esses dois, caindo na porrada, mordendo, batendo, chorando, mas me dando o que escrever.


Para terem uma ideia, eu, nos meus áureos tempos de adolescente, não curtia muito ficar perto de criança, não tinha paciência. Bem, fui presenteado com três, dos mais variados tipos, mas com uma característica em comum, todos mudaram minha vida e continuam mudando a cada dia, são os amores da minha vida. 

Feliz aniversários pequenas pestes. Aprontem mais para eu ter mais audiência.

Fui...

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