segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Sim, parece brincadeira, mas não é. Estou de volta, pronto para contar as novas de meus querido anjinhos. Ainda continuo trabalhando no Guarujá, longe de casa, longe da família, porém, como estou no fim do meu serviço, me empolguei em voltar a relatar os acontecimentos diários, ainda que eu não os assista pessoalmente. 



Nesses quase quatro meses em que fiquei longe de casa, muitas e muitas coisas ocorreram. Por pura displicência deixei de os relatar em meu querido Blog, mas agora não terei mais desculpas. Morando no Guarujá, a cerca de 400 km de minha família, os vendo apenas aos fins de semana é que eu percebi o quanto que faz falta aturar choros com mil decibéis de intensidade, mordidas de todos os lados, fraldas com cocôs inimagináveis, resfriados inacabáveis, e claro, a Maria Alice. Ela é um caso a parte, convenhamos. 

Nesse tempo fora, minha querida primogênita, Ana Clara, arranjou amiguinhos na vila em que moramos, melhorou sua leitura, e ainda contraiu uma doença que parecia catapora, mas não era (não sabemos o que era, o médico diz que é virose, claro ). Teve que ficar na casa dos avós, longe dos irmãos, foi um auê sem ela lá em casa, já que na minha ausência, ela se tornou a principal ajudante da Amanda. Marco continua sendo o mais "bonitinho". Agora pede desculpas quando faz algo errado, pede por favor quando quer alguma coisa, diz obrigado sempre que você lhe dá algo, ou lhe oferece algo, e claro, continua sendo falso que dá dó. Experimenta dizer não quando ele faz o por favor de cachorro pidão. Ô atorzinho brabo, esse meu filho.



A estrela da companhia continua sendo a minha caçulinha. Nesses quatro meses ela já teve pneumonia (pela quarta vez), já bateu a cabeça no chão incontáveis vezes (ontem tentou escalar a cama e se danou), raspou a testa no chão da nossa vila e agora conseguiu uma marca nas costas que mais parece uma micose do que outra coisa. Detalhe, por ela ser a que mais fica doente e a que nasceu prematura, ela é coberta de proteção nossa, e mesmo assim vive aparecendo futrecada, vai entender.



Claro que não tenho como, nesse post, fazer como fazia antes: esmiuçar as presepadas das minhas pestinhas, nos próximos farei como antes. Digo, nesses quatro meses afastados, vivendo em hotel, sem barulho, sem acordar de madrugada com mamadeira, sem acordar com malcriação de filho, sem ter que trocar fralda, dar comida, levar para escola, é que você percebe que vida que tu leva, em... mas faz falta.

Tenho 29 anos. Não foram bem vividos, confesso. Mas com essas três figuraças do meu lado, acho que dá para compensar tudo o que fiz de errado, e o que deixei de fazer em outros anos de vida.

Avante,

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