sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Uma das coisas que eu mais gosto é buscar meus filhos nas suas respectivas escolas. A cara de felicidade que eles fazem é tudo de bom. Buscar o Marco nem se fala. É a maior festa. Ele é, dos filhos, o mais grudado em mim, pondo por terra aquela teoria de que as filhas que são mais chegadas no pai. Quando eu o busco é uma festa, o problema é que essa festa dura poucos segundos, e o que vem depois é brabo.

Marco indo para a creche com a avó.


Todo dia eu salto ( é salto, saaaalto, parem de falto "solto do ônibus", isso me mata ) do meu ônibus, vindo do trabalho, pego a Ana Clara na escola e vou à creche pegar o Marco. Quando ele me vê já abre o sorriso, quando vê a Ana é outra festa, eles são unha e carne. Aí começa a tristeza. Minha esposa inventou de dar uma daquelas mochilas de rodinhas, tanto para ele quanto para a Ana. Tudo que a irmã faz, ele imita, já viu, né?


Da minha casa até a creche, sozinho, demoro 5 minutos. Com o Marco, 30. Vocês podem dizer: "é só pegar no colo". Se pegar no colo serão 5 minutos até em casa, com 20 kg de criança e mochila, por baixo. Haja coluna. Então vamos nós, caminhando e contando cada carro que passa, dizendo cada cor de carro que passa ( ele é fissurado em carros ). Quando passamos perto de algum cachorro, tem que parar para ver o bicho. Quando passamos em frente a algum gato ou coisa do tipo, temos que parar para ele imitar um dinossauro ( Peppa Pig, maldita ) etc. Não entendo a ligação de dinossauro com gatos, mas é verdade.


Quando a gente chega próximo de casa, é outro sufoco. Tenho que pegar ele no colo para atravessar a rua. Doloroso não só pelo peso, mas porquê ele faz um escândalo que não acaba assim que chega do outro lado, só acaba depois que entra em casa e a avó ou a mãe dele me chama de bobo. É... padecer no paraíso, mas vale a pena pelos poucos segundos daquele sorrisão na porta da creche.


1 comentários:

Daiselucidibicalho disse...

Não tem dinheiro que pague tudo isso não e mesmo?

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