sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Silêncio, sem brinquedo para catar, sem fralda para trocar. Que estranho. Devo estar sonhando. Nããããão, não é um sonho, no sentido literal, é a creche. Alice foi para a creche, que já contava com Marco. Coitado deles (da creche, não dos meus filhos).


Passei essa semana em casa praticamente, pois troquei de emprego e começo no próximo segunda-feira. Diga-se de passagem, voltei para meu ramo, projetos navais. Aprendi essa profissão graças ao padrinho da pestinha Alice, meu compadre Paulo Telles, dessa forma, fiquei essa semana em casa, como disse. Alice foi, enfim, para a creche, agora são todos na escola e na creche. Vocês não tem noção do silêncio estranho que está em casa, porém quando eles chegam a noite, é que eu vejo como eles são encapetados. 


Ontem foi dia. Eles chegaram da creche, a casa tava um brinco, eu mesmo tinha dado uma geral, haja vista nossa empregada ter pedido demissão, não aguentou o tranco (pede pra sair, 06). Vinte minutos depois que eles chegaram, eu fui fazer uma visita na sala e, pronto, os dois baús de brinquedo estavam no chão, a cadeira do computador deitada e o sofá já torto. Ok. Esse foi só o Marco. Dei um rolé no quarto da Ana. Ela resolveu "brincar" de limpar o quarto dela. Para tal, ela pegou algumas folhas de papel, picotou-os todinhos, e jogou para todo lado, umas dez árvores morreram para ela fazer isso  (que Marina Silva não leia isso). E a estrela da companhia, devem estar se perguntando. Vou responder com foto:

  
Pelo menos deu para curtir algumas horinhas de arrumação e silêncio. Confesso que, por um momento, quando eu estava sozinho, pensei comigo mesmo: nossa, aquela barulheira faz falta. Ah, tá bom.

Tem mais uma foto que eu tenho que mostrar da Alice. Ela se atracando com um pão; Não tem jeito, mesmo chegando da creche, tendo acabado de jantar, a bichinha quando vê comida, cai dentro. A primeira palavra, ou seja lá o que for, que ela aprendeu foi papá. No começo, inocente, achei que fosse papai, mas depois que vi ela agarrada no pão é que eu entendi. 


E o Marco? Resolveu entrar no bonde dos mimados de vez. Todo dia, mas todo dia ele chega da creche, dá uns 40 minutos e ele começa: quero isso, quero aquilo, Alice bateu, Alice tomou carrinho. Experimenta dizer não. Segunda feira fui entrar nessa "vibe". 

- Marco, não pode ver Carros agora, a Ana está vendo Netflix antes de você. Juro para vocês, ele começou a chorar, mas antes fosse só choro, ele começa a gritar, e isso me mata. Deu 40 minutos até a paciência acabar e a pedagogia rolar. Não bati, calma, mas os berros que dei fizeram ele se tremer tanto que ficou deitado na minha cama até a hora de dormir, quietinho. Não gosto de apelar para pedagogia, mas carambola, acaba com um.


Bem, vou ter que parar de digitar, Alice voltou da creche e tá do meu lado querendo escrever junto. Fui, até a próxima.

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