terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Não sou nem um pouco egoísta. Divido meus sofrimentos com a minha querida esposa. Na verdade serei sincero, ela é quem mais sofre, haja vista ela se importar com coisas que, geralmente, homens não se importam (pelo menos não eu): limpeza, organização, horários etc. 



Eu já tenho muita coisa para me deixar arrebentado diariamente. Imaginem se eu surtasse cada vez que algum filho deixa algo fora do lugar. Tá certo, são três pestinhas que tiram TUDO do lugar. A Alice, sempre ela, tem a capacidade impressionante de mexer em qualquer coisa. Coisas que nunca chamariam a atenção de uma criança, com ela é o contrário. Experimenta dona Amanda deixar o celular largado. Minha carteira é o segundo alvo preferido dela, já vi que vou sofrer quando ela crescer.

Um dos focos desses meus filhos é sempre algo que faça sujeira. Pomada é um artigo de luxo lá em casa, já que cada vez que damos mole, Marco ou Alice transformam uma pomada inteira (geralmente de assadura) em creme para o corpo e/ou parede, lençóis etc. Ficam uma graça pintados de branco. Melhor ainda é quando a Alice consegue achar algum pote de talco. Aí é um estrago. 

Ana Clara já está na fase de pré-adolescente, largando tudo em qualquer lugar. Toalha molhada na cama é um dos seus métodos preferidos de torturar a mãe. Eu só consigo rir, não dá para falar que eu não fazia isso. Acaba sendo a mesma coisa com escola. Outro dia tive que dar esporro na Ana por ter tirado nota ruim em uma matéria. Quando eu iniciei a frase por: "Ana, seu pai nunca tirou..." eu comecei a rir. Eu era o pior aluno da sala. Com que cara vou brigar com a Ana. Quem sofre de novo é Amanda.

Vida que segue. Post pequeno, mas estou achando melhor fazê-los assim. Dessa forma consigo escrever mais vezes.

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